domingo, 17 de fevereiro de 2013

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"Ia começar o post com um verbo que não gosto nada de conjugar: detestar. Mas a verdade é que não encontro outra que defina tão bem o meu estado de espírito face a pessoas que têm tudo (mesmo TUDO) na vida e passam essa vida a queixar-se do TUDO que têm. Não tenho paciência, fico verde por não poder dizer nada e a verdade é que isto me deixa desiludida. Com a natureza humana, acima de tudo e com a postura de desdém e banalidade com que as pessoas olham para as coisas boas que têm, sempre ávidas de ter aquilo que não têm*. As pessoas (muitas, pelo menos) continuam a achar que só vão ser felizes quando tiverem aquilo que não têm e que todas as queixas ao infinito as vão ajudando a fazer uma espécie de purga diária (nos ouvidos dos outros). Não lhes importa minimamente que tenham saúde, trabalho, família, amigos, filhos, casa, comida e um conjunto de coisas simples que tantos não têm e lutam por ter. O que importa é o que não têm.
As pessoas esquecem-se de agradecer o que de bom têm na vida e isso, em dias como os de hoje, sem paciência nenhuma para gente ingrata, cansa-me. 

* - que é muito diferente de ter sonhos e de lutar todos os dias para melhorar a vida, para alcançar objectivos, para concretizar planos, para ir mais além e para, sendo fiéis à nossa essência, não nos conformarmos com aquilo que somos face ao que ainda podemos vir a ser."


É a verdade pura e dura! Eu também reclamo mas também tenho o consciência de que tenho tudo o que preciso para ser feliz.
Se gostava de ter mais? Claro que sim! Mas mexo-me para isso ou penso que nem sequer devia estar a reclamar de algo que não faço nada para alcançar...

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